A história da
família CG é sinônimo de sucesso no mercado brasileiro de duas rodas. Isso
porque a linha, que é composta pelos modelos CG 125 Fan, CG 150 Titan, CG 150
Job e CG 150 Sport, assumiu uma importante e crescente participação na vida dos
consumidores. Em 32 anos no País e após seis gerações, a Honda contabiliza mais
de seis milhões de motocicletas comercializadas em todo o Brasil.
O sucesso da família
CG começou em 1976 quando chegou ao mercado a CG 125, a primeira motocicleta da
marca de fabricação nacional. Dando início à primeira geração, o modelo contava
com um motor de 125 cilindradas, resultando em desempenho, durabilidade e
agilidade, tanto na locomoção quanto no lazer. Em 1981, a Honda lançou a versão
a álcool da CG 125.
A linha evoluiu e
com ela vieram mudanças importantes na segunda geração, como o câmbio de cinco
marchas, em 1983. Outra inovação foi a moto CG 125 Cargo. A versão foi
apresentada em 1988 e era para uso profissional, onde contava com um bagageiro
projetado para carregar um volume maior e receber a instalação de baú.
Na linha 1983 a CG
recebia sua primeira reformulação de estilo. A não ser pelo farol, ainda
circular (o retangular viria só no modelo 1986), as formas retilíneas vinham
para ficar, abrangendo tanque, laterais, lanterna traseira, luzes de direção e
até o módulo de instrumentos — que perdia o conta-giros, porém, uma falta até
hoje lamentada.
Já a terceira
geração (1989-1994) chegou com a motocicleta CG 125 Today, que apresentava
design com a inclusão de rabeta e alterações no painel e no banco. Em 1991, o
modelo teve mais de 70 alterações no motor e 74 no chassi, garantindo aumento
de potência e economia de combustível.
A Today surgiu, na
verdade, para contornar o congelamento de preços imposto pelo governo Sarney.
As motos de até 150 cm3 tinham os valores controlados pelo CIP, Conselho
Interministerial de Preços, levando a uma queda expressiva da margem de lucro —
à época a Honda chegou a alegar prejuízo em cada 125 vendida. O lançamento da
Today a preço bem maior, seguido do encerramento da CG convencional, era do que
a marca precisava para driblar o CIP e recuperar a lucratividade.
Em função das
mudanças, a potência subia de 11 para 12,5 cv e o torque de 0,94 para 1,0
m.kgf, aos mesmos regimes, enquanto o nível de ruído e vibração se reduzia. A
nova CG, que também ganhava pneu dianteiro mais macio, manoplas de borracha e
pedaleiras perfuradas, para maior conforto de rodagem, passava a atingir 115
km/h de máxima e a acelerar de 0 a 100 em 17 s, desempenho adequado a sua
proposta.
Mas as inovações não
pararam. A quarta geração introduziu em 1994, a moto CG 125 Titan com formas
arredondadas e alças traseiras nas laterais. Nesse período, realizou
aproximadamente 90 alterações técnicas.
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